sábado, julho 31, 2010

Tardes de Sol(ércia)

Nunca ir para Lisboa sem uma máquina fotográfica (telemóveis não contam ). Foi esta a lição que aprendi quinta-feira passada. Numa busca, na Baixa, por uns souvenirs jeitosos - e com 'jeitosos' digo 'o mais piroso que pode haver' - para oferecer a uma americana, eu e a Arannea, ela melhor dizendo, tivemos a ideia de ir a Sintra. Entro em pânico. A camâra do meu telemóvel tem 3.2 megapixels. A do dela tem 2.0. O que prefaz um total de 5.2 megapixels, nem metade sequer dos 12 da minha câmara que ficara em casa. Perder uma oportunidade de tirar boas fotos a Sintra é crime. Relutante, mas contente, lá fui. Chegados à vila - mais conhecida por 'Pandemónio Turístico Nacional' nesta época estival - fomos almoçar e rumámos até Seteais para tirar umas fotos (fotos essas que nunca irei ver pois foram tiradas com uma máquina descartável para oferecer à tal americana). Lá sacámos umas quantas fotos e na vinda para a vila fomos tomar café à cafetaria do Palácio da Regaleira. Foi uma estreia para mim, nunca lá tinha ido (à cafetaria, não à Quinta óbvio...), mas devo dizer que fiquei fã. Apesar dos preços nitidamente para turistas (2€ por dois cafés...), o espaço é extremamente agradável. Situado no Terraço das Quimeras, junto do edifício da Fundação Cultursintra, a cafetaria é o sítio ideal para passar uma boa tarde a ler ou simplesmente a apreciar a aura místisca e enigmática que todo o espaço invoca. Julgo que também serve refeições. Eu fiquei-me pelo café, mas valeu a pena. Nos etretantos, tomei conhecimento que a companhia de teatro Tapafuros regressa à Regaleira com uma nova peça. Desta feita, encena Solércia, com base em algumas obras de Gil Vicente e que promete ser mais uma vez uma expriência única. Eu não irei perder. Nem a peça, nem a oportunidade de voltar a tão aprazível esplanada.

aqui mais informações sobre esta peça e sobre a Tapafuros.

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